ALEXANDRE MAGNO DA SILVA "Percepcionista"
Exposição de Pintura, com inauguração às 16horas do dia 21 de Dezembro de 2013, na Galeria Vieira Portuense, Largo dos Lóios, nº50 da Cidade do Porto. Está patente até 11 de Janeiro de 2014
sexta-feira, 3 de janeiro de 2014
sexta-feira, 29 de novembro de 2013
terça-feira, 27 de agosto de 2013
sexta-feira, 3 de maio de 2013
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
"O Sentido na Vista"
O Sentido na Vista
16/3/98
NÃO SE SENTE O QUE SE VÊ
E MUITO MENOS SE VÊ O QUE SE SENTE.
SENTIMOS O QUE PODEMOS SENTIR
E VEMOS O QUE PODEMOS VER.
A IMPRESSÃO DEIXADA DO QUE É
ESTÁ MAIS PERTO DA VERDADE DO QUE É.
QUE NOS DÃO A SABER O QUE SOMOS.
PINTO O QUE ME É DADO A SABER DO QUE É
E NÃO O QUE OS SENTIDOS ME FAZEM TIRAR
DO QUE ESTÁ PARA SABER.
NADA DÁ A SABER.
O SABER É O QUE ESTÁ, EM E FORA DO NADA.
É O QUE É.
NÓS AINDA NÃO SABEMOS O QUE HÁ E O QUE É
AO CERTO.
O NOSSO ESTAR É O MESMO DO QUE O DO QUE
ESTÁ
E, ESSE, ESTÁ COMO NÓS,
A ESTAR PARA SER SABIDO, ESTANDO.
PINTO DO QUE ESTÁ,
AQUILO QUE ME FAZ ESTAR,
A RELAÇÃO COM O ESTADO DO QUE ESTÁ
COM O MODO COMO ESTAREI,
ESTANDO COM O QUE ESTÁ.
Nota do autor: "O Sentido Na Vista" - é um jogo/reflexão à volta
dos limites da nossa corporeidade enquanto entes físicos presos às leis da
natureza que regem a nossa existência no universo cósmico.
Alexandre Magno da Silva
Artigo na "Revista Animarte", Viseu, por Alexandre Magno
Alexandre magno, pintor
(pelo próprio)
Nasci a 2/9/66,
em Nova Lisboa – Huambo.
Desde pequeno, sempre que tenho na mão algo que
risque, desenho onde seja possível.
Em 1989 entrei para a ESBAP onde fiz o primeiro ano
do curso de Escultura. No ano seguinte fiz o primeiro do de Pintura. No fim de
1995 terminei, na ESBAL (já FBAUL nesse ano), o curso de “Artes
Plásticas-Pintura”.
Depois disto tudo foi procurar ser pintor a tempo
inteiro – o que ainda não consegui.
Que viagens eu faço para chegar
Com os meus quadros vou de viagem sempre que lhes
pego. A pintura une duas boas coisas: é o meu passe para o transporte que se
paga a tinta e pincel e a tela é o veículo que me leva a qualquer lado onde
nunca fui, não conheço e nunca vi.
As minhas imagens
têm várias sensações em cada pedaço delas. Os caminhos são muitos, intrincados e
sónicos. As chegadas não são obrigatoriamente terminais. As composições
constroem-se a partir de duas dimensões num espaço branco onde a narrativa
começa quando surge a primeira mancha de cor. À medida que esse espaço se enche
de manchas de diversas cores e vai focando formas numa procura do esboço de
coisas e contextos, vai-se construindo a composição.
O imprevisto e o desconhecido fazem parte do meu
gozo de pintar. Em vez de procurar o que pintar, (que me dá muito mais
trabalho), pinto o que me é dado a pintar – o que quer que saia da tela ou da
superfície branca, esse máximo de luz onde está tudo. Tenho em grande
consideração a cor branca pois o seu efeito em mim é o de inquietação e de
curiosidade – a partir do momento em que olho para a tela em branco, não
descanso enquanto não desfaço o branco em cores e formas à procura de
sensações, preocupações, atenções, estados de espírito não procurados que
comandam livremente a focagem, materialização, construção e desconstrução da
imagem. Efabulo com que me vai sendo dado até ao ponto em que sinto o fim de
uma narrativa – a composição fica terminada, a imagem já tem a sua história a
contar. Depois procura-se outro pedaço de branco para limpar a claridade a mais
e materializar nova imagem.
Inspirações
Não espero por
inspirações. Pego num rectângulo branco e pinto. (ponto.) A vida são dois dias:
num nasci, no outro ou pinto ou nunca existi.
Curriculo Alexandre Magno da Silva
Alexandre
Magno Martins da Silva, nascido em 1966, licenciado em Artes Plásticas –
Pintura, pela FBAUL (faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa).
Exposições
colectivas
1991
– “Alunos da ESBAP”, Porto
1992
– Arte-Galeria Estúdio, Coimbra
1994
– “Expoeste”, Caldas da Rainha
1995
– Galeria Municipal de Almada
1995
– “Finalistas da FBAUL 95” ,
SNBA, Lisboa
1996
– “Colectiva GEIC”, Casa da Xuventude da Galiza, Lisboa
1999
– “Arte Nostra Damus” (GEIC), IPJ de Lisboa
2002
– “Arte Nostra Damus” (GEIC), IPJ de Lisboa
2003
– “Inspirarte” (GEIC), Centro Cultural da Mala Posta -Lisboa
2006 –12ª Exposição Internacional de Vendas Novas
2007 - 13ª Exposição
Internacional de Vendas Novas
2007 – I Salão Internacional
de Artes Plásticas de S. João da Madeira
2007 - Exposição de Pintura,
Quinta de Lemos, Silgueiros- Viseu
2008 – 14ª Exposição
Internacional de Vendas Novas
2008 – “Moita Mostra”, Moita
– Castro Daire
2009 – “Montra d`Arte”
(GEIC), Sierre – Suiça
2009 – II Salão
Internacional de Artes Plásticas de S. João da Madeira
2009 – “Moita Mostra”, Moita
– Castro Daire
2009 – “Arte na Família
Vouga – Portal que se abre ao progresso da cultura”, Museu Lamego
2010 – “GEIC- 20 anos
D´Arte”, MoitaMostra, IPJ de Viseu
2010 – “Utopia Azul”,
Palácio D. Manuel, Évora
2011 – “Moita Mostra XI”,
IPJ de Viseu
2011 – “A História e o
Corpo”, Casa da Cultura, Seia
2012 – “Arte Nostra Damos”,
IPDJ de Viseu
2013 – “Artis XIII”, galeria
da casa da cultura, Seia
2013 – “Arte Nostra Damos”, IPDJ de Viseu
Exposições
individuais
1997 – Espaço de
exposição, “Livraria Obras Completas”, Carnaxide
1998 – Biblioteca
Municipal de Mangualde
1999 – Arte-Galeria
Estúdio, Coimbra
2005 – Espaço de
exposições TagusPark, Lisboa
2006 - Espaço João
Abel Manta – Galeria de Exposições, Gouveia
2006 – Galeria de “Espaço
Público”, Viseu
2007 – “Percepções”,
Fundação Sousa Pedro, Lisboa
2009 – “Universalidade”,
Albergaria José Alberto, Viseu
2010 – “Anacronismos”, Museu
Municipal Abel Manta, Gouveia
2011 – Museu Terras de
Besteiros, Tondela
2012 – “Percepcionismos”,
Galeria de Exposições do IPDJ de Viseu
Outros
trabalhos
2001-
Capa de romance “o Segundo Eu” de Costa Monteiro
2003
– Ilustração do livro de Contos “A cor do Silêncio” de Costa Monteiro
Prémios
“Prémio
Anim’arte Pintura 2012”
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