terça-feira, 27 de agosto de 2013

20. Vanessa num País Fantástico

Óleo s/ acrílico s/ mdf
63x90,5 cm
2008

19. Sanita

Óleo s/ acrílico s/ tela
90x120 cm
1995 

18. Rufar no vento

Óleo s/ acrílico s/ tela
116x73 cm
2008

17. Luta de Aves Raras


Óleo s/ acrílico s/ tela
81x116 cm
2008

16. Guitarrista


Óleo s/ acrílico s/ madeira
86,5x61 cm
2011

15. Guardiães


Óleo s/ acrílico s/ tela 
100x147,5 cm
2012

14. Tin man e D. Sebastião e suas caixas de Pandora


Óleo s/ acrílico s/ tela 
99x121 cm
2010

13. Divina Comédia

Óleo s/ acrílico s/ tela
116x81 cm
2009

12. Dionísio


Óleo e acrílico s/ tela
115x92 cm
2011

11. Deus


Óleo e acrílico s/ tela
120x90 cm
2008

10. D. Quixote


Óleo e acrílico s/ tela
100x147,5 cm
2013

9. Carro


Óleo e acrílico s/ tela 
90x121 cm
2007

8. Banheira

Óleo e acrílico s/ tela
97x130 cm
2004

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

3. "Políptico Politikós"

2012
Técnica Mista
92,5x63 cm

"O Sentido na Vista"


O Sentido na Vista
 

16/3/98 

NÃO SE SENTE O QUE SE VÊ
E MUITO MENOS SE VÊ O QUE SE SENTE.
SENTIMOS O QUE PODEMOS SENTIR
E VEMOS O QUE PODEMOS VER.
A IMPRESSÃO DEIXADA DO QUE É
ESTÁ MAIS PERTO DA VERDADE DO QUE É.
EM RELAÇÃO AO QUE NOS É DADO PELOS SENTIDOS,
QUE NOS DÃO A SABER O QUE SOMOS.
PINTO O QUE ME É DADO A SABER DO QUE É
E NÃO O QUE OS SENTIDOS ME FAZEM TIRAR
DO QUE ESTÁ PARA SABER.
NADA DÁ A SABER.
O SABER É O QUE ESTÁ, EM E FORA DO NADA.
É O QUE É.
NÓS AINDA NÃO SABEMOS O QUE E O QUE É AO CERTO.
O NOSSO ESTAR É O MESMO DO QUE O DO QUE ESTÁ
E, ESSE, ESTÁ COMO NÓS,
A ESTAR PARA SER SABIDO, ESTANDO.
PINTO DO QUE ESTÁ,
AQUILO QUE ME FAZ ESTAR,
A RELAÇÃO COM O ESTADO DO QUE ESTÁ
COM O MODO COMO ESTAREI,
ESTANDO COM O QUE ESTÁ.
 
 
 
Nota do autor: "O Sentido Na Vista" - é um jogo/reflexão à volta dos limites da nossa corporeidade enquanto entes físicos presos às leis da natureza que regem a nossa existência no universo cósmico.
 
Alexandre Magno da Silva

2. "Eros Acossado"

2012
Téc. Mista
86x61 cm

Artigo na "Revista Animarte", Viseu, por Alexandre Magno


Alexandre magno, pintor
(pelo próprio) 

                Nasci a 2/9/66, em Nova Lisboa – Huambo.
Desde pequeno, sempre que tenho na mão algo que risque, desenho onde seja possível.
Em 1989 entrei para a ESBAP onde fiz o primeiro ano do curso de Escultura. No ano seguinte fiz o primeiro do de Pintura. No fim de 1995 terminei, na ESBAL (já FBAUL nesse ano), o curso de “Artes Plásticas-Pintura”.
Depois disto tudo foi procurar ser pintor a tempo inteiro – o que ainda não consegui.
 

Que viagens eu faço para chegar 

Com os meus quadros vou de viagem sempre que lhes pego. A pintura une duas boas coisas: é o meu passe para o transporte que se paga a tinta e pincel e a tela é o veículo que me leva a qualquer lado onde nunca fui, não conheço e nunca vi.
                As minhas imagens têm várias sensações em cada pedaço delas. Os caminhos são muitos, intrincados e sónicos. As chegadas não são obrigatoriamente terminais. As composições constroem-se a partir de duas dimensões num espaço branco onde a narrativa começa quando surge a primeira mancha de cor. À medida que esse espaço se enche de manchas de diversas cores e vai focando formas numa procura do esboço de coisas e contextos, vai-se construindo a composição.
O imprevisto e o desconhecido fazem parte do meu gozo de pintar. Em vez de procurar o que pintar, (que me dá muito mais trabalho), pinto o que me é dado a pintar – o que quer que saia da tela ou da superfície branca, esse máximo de luz onde está tudo. Tenho em grande consideração a cor branca pois o seu efeito em mim é o de inquietação e de curiosidade – a partir do momento em que olho para a tela em branco, não descanso enquanto não desfaço o branco em cores e formas à procura de sensações, preocupações, atenções, estados de espírito não procurados que comandam livremente a focagem, materialização, construção e desconstrução da imagem. Efabulo com que me vai sendo dado até ao ponto em que sinto o fim de uma narrativa – a composição fica terminada, a imagem já tem a sua história a contar. Depois procura-se outro pedaço de branco para limpar a claridade a mais e materializar nova imagem.         

 
Inspirações 

                Não espero por inspirações. Pego num rectângulo branco e pinto. (ponto.) A vida são dois dias: num nasci, no outro ou pinto ou nunca existi.

1. "Crucifixão"

2012
Téc. mista
90x65 cm

Curriculo Alexandre Magno da Silva


Alexandre Magno Martins da Silva, nascido em 1966, licenciado em Artes Plásticas – Pintura, pela FBAUL (faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa).

Exposições colectivas
1991 – “Alunos da ESBAP”, Porto
1992 – Arte-Galeria Estúdio, Coimbra
1994 – “Expoeste”, Caldas da Rainha
1995 – Galeria Municipal de Almada
1995 – “Finalistas da FBAUL 95”, SNBA, Lisboa
1996 – “Colectiva GEIC”, Casa da Xuventude da Galiza, Lisboa
1999 – “Arte Nostra Damus” (GEIC), IPJ de Lisboa
2002 – “Arte Nostra Damus” (GEIC), IPJ de Lisboa
2003 – “Inspirarte” (GEIC), Centro Cultural da Mala Posta -Lisboa
2006 –12ª Exposição  Internacional de Vendas Novas
2007 - 13ª Exposição Internacional de Vendas Novas
2007 – I Salão Internacional de Artes Plásticas de S. João da Madeira
2007 - Exposição de Pintura, Quinta de Lemos, Silgueiros- Viseu
2008 – 14ª Exposição Internacional de Vendas Novas
2008 – “Moita Mostra”, Moita – Castro Daire
2009 – “Montra d`Arte” (GEIC), Sierre – Suiça
2009 – II Salão Internacional de Artes Plásticas de S. João da Madeira
2009 – “Moita Mostra”, Moita – Castro Daire
2009 – “Arte na Família Vouga – Portal que se abre ao progresso da cultura”, Museu Lamego
2010 – “GEIC- 20 anos D´Arte”, MoitaMostra, IPJ de Viseu
2010 – “Utopia Azul”, Palácio D. Manuel, Évora
2011 – “Moita Mostra XI”, IPJ de Viseu
2011 – “A História e o Corpo”, Casa da Cultura, Seia
2012 – “Arte Nostra Damos”, IPDJ de Viseu
2013 – “Artis XIII”, galeria da casa da cultura, Seia
2013 – “Arte Nostra Damos”, IPDJ de Viseu
Exposições individuais
1997 – Espaço de exposição, “Livraria Obras Completas”, Carnaxide
1998 – Biblioteca Municipal de Mangualde
1999 – Arte-Galeria Estúdio, Coimbra
2005 – Espaço de exposições TagusPark, Lisboa
2006 - Espaço João Abel Manta – Galeria de Exposições, Gouveia
2006 – Galeria de “Espaço Público”, Viseu
2007 – “Percepções”, Fundação Sousa Pedro, Lisboa
2009 – “Universalidade”, Albergaria José Alberto, Viseu
2010 – “Anacronismos”, Museu Municipal Abel Manta, Gouveia
2011 – Museu Terras de Besteiros, Tondela
2012 – “Percepcionismos”, Galeria de Exposições do IPDJ de Viseu

Outros trabalhos
2001- Capa de romance “o Segundo Eu” de Costa Monteiro
2003 – Ilustração do livro de Contos “A cor do Silêncio” de Costa Monteiro

Prémios
“Prémio Anim’arte Pintura 2012”